postado por Thaís Macedo
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Voooooolareeeeee oooooooo Cantareeeeee ooooooo <3
O primeiro dia oficial em Roma, já que o dia anterior foi
a chegada corrida, apesar dos mil acontecimentos. O plano era fazer o tour do
Vaticano, então buscamos informações no hostel (o outro, óbvio) e seguimos para
encontrar o Tritri na Termini.
Eu queria passar na Fontana de Trevi de novo, para ver
como era de dia, então seguimos a pé até lá. Claro que praticamos a nossa
rotina de ficar perdidos rodando pelos lugares, mas foi bacana que o Tritri foi
contando a vida dele. Quando finalmente achamos a Fontana nosso idioma já
estava uma mistura de inglês, espanhol e eu tentando meu italiano diretamente
do guia “Fale italiano em sete passos”.
A Fontana é mais charmosa de noite (opinião). Joguei mais moedas e agora com a mão direita. É bom aquela Fontana funcionar porque ficou mais rica às custas da minha lerdeza.
Fontana rica e poderosíssima
Saímos de lá e mais uma vez... perdidos.
Depois de rodar, desistir e entrar no metrô chegamos no
ponto combinado para encontrar a guia para o tour. Aproveitamos que na Itália
todo restaurante é bom e paramos ali perto para comer e tomar vinho. Bateu a
culpa cristã de tomar vinho antes de um tour pelo Vaticano, mas vinho é sagrado
e não foi multiplicado em vão.
Infelizmente eu não lembro o nome da nossa guia mais
maravilhosa do mundo. O tour com ela deveria ser obrigatório. Uma doida que
falava alto no microfone (só ouvido pelo nosso áudio), mas conhecia muito de
arte, cultura, cristianismo e história. E o melhor, apaixonada por tudo isso, o
que fez toda diferença. O amor dela por tudo ali passou pra gente.
O Vaticano é muito protegido, todo murado e é preciso
passar por um portão de segurança antes de entrar. Claro, o berço do
catolicismo é ali.
Muro centenário do Vaticano
Maquete de toda cidade do Vaticano
Começamos pelo museu
do Vaticano que poderia ser muito chato se não fosse a explicação da guia-diva.
Ela ainda tinha momentos hilários como quando um bando de japas (mais parecendo
um bando de gafanhotos) se aproximou e ela alarmada gritou no microfone
“Cuidado, os japoneses!”. Ou quando ela errava um caminho e exclamava “Porca
Miseria”. Impagável!
No museu vimos o quanto a Igreja foi poderosa e detinha
muito das relíquias em seu poder. Além das obras maravilhosas de artistas como
Michelangelo e Rafael. Uma aula de história e arte.
Depois fomos para a Capela Sistina. Ali não pode tirar
foto – apesar dos gafanhotos não respeitarem – ou fazer qualquer barulho pois é
um lugar de silêncio e respeito. Pudera, o Papa é escolhido naquele local,
portanto, para nós católicos, sagrado.
Imagens da Capela Sistina podem ser
encontradas aos montes na internet, então não foi preciso fotografar. A guia
nos explicou que Michelangelo era escultor, mas aceitou o trabalho de pintar a
Capela e trouxe seu conhecimento da escultura para a pintura, sendo detalhista
nas formas. Arte pura!
Imagens encontradas na internet, pois somos obedientes
Depois a guia se despediu de nós, pois a parte dela no
tour tinha acabado. Uma pena, pois ela foi maravilhosa. Nós seguimos para a
Basílica de São Pedro. Pra mim foi um momento muito especial, pois sou devota
de São Pedro, gosto da história dele e queria muito conhecer aquele local.
Porta Santa - aberta somente pelo Papa pra marcar o ínicio de um Ano Santo (Jubileu)
Entramos e vimos uma Basílica grandiosa. Estava cheia de turistas, era permitido fotografar, então o clima foi diferente do encontrado na Capela Sistina. Lá visitamos o túmulo do Papa João Paulo e do próprio São Pedro. Fiquei emocionadíssima, confesso.
Túmulo do Santo Papa João Paulo II
Detalhe no chão da Basílica
Túmulo de São Pedro
Teto da Basílica de São Pedro
Guarda Suíça, desculpa, eu ri.
Ficamos ali até anoitecer, o que nos rendeu um momento incrível!
Saindo de lá foi o tempo de voltar, tomar um banho e encontrar o Tritri de novo.
Desta vez o destino foi Trastevere. Um bairro pitoresco que aparece em
uma cena no filme “Para Roma com Amor”. Fomos de ônibus e adivinhem.. nos
perdemos. Rodamos um tanto até encontrar o bairro. Para consolar tomamos um
gelatto, eu pedi de limão Sisciliano e como disse o Tritri: se o paraíso existe,
é este sorvete.
Andamos pelo bairro que é super animado. Vielas com cara de Itália,
pessoas falando alto, muros envelhecidos e muitos restaurantes. Escolhemos um
bem gostoso para nossa tradicional combinação de pasta e vinho.
tava faltando foto de comida neste post
Seu flor e suas duas maridas
A volta pro hostel foi de taxi, porque já não tinha mais graça ficar perdidos pela cidade.
Foi mais uma bella notte em Roma.