quarta-feira, 30 de julho de 2014

Eurotrip 2013 - 14º dia - Roma e Vaticano

postado por Thaís Macedo


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                                   Voooooolareeeeee oooooooo Cantareeeeee ooooooo <3

O primeiro dia oficial em Roma, já que o dia anterior foi a chegada corrida, apesar dos mil acontecimentos. O plano era fazer o tour do Vaticano, então buscamos informações no hostel (o outro, óbvio) e seguimos para encontrar o Tritri na Termini.

Eu queria passar na Fontana de Trevi de novo, para ver como era de dia, então seguimos a pé até lá. Claro que praticamos a nossa rotina de ficar perdidos rodando pelos lugares, mas foi bacana que o Tritri foi contando a vida dele. Quando finalmente achamos a Fontana nosso idioma já estava uma mistura de inglês, espanhol e eu tentando meu italiano diretamente do guia “Fale italiano em sete passos”.

A Fontana é mais charmosa de noite (opinião). Joguei mais moedas e agora com a mão direita. É bom aquela Fontana funcionar porque ficou mais rica às custas da minha lerdeza.

Fontana rica e poderosíssima


Saímos de lá e mais uma vez... perdidos.


Porta Pia

Depois de rodar, desistir e entrar no metrô chegamos no ponto combinado para encontrar a guia para o tour. Aproveitamos que na Itália todo restaurante é bom e paramos ali perto para comer e tomar vinho. Bateu a culpa cristã de tomar vinho antes de um tour pelo Vaticano, mas vinho é sagrado e não foi multiplicado em vão.

Infelizmente eu não lembro o nome da nossa guia mais maravilhosa do mundo. O tour com ela deveria ser obrigatório. Uma doida que falava alto no microfone (só ouvido pelo nosso áudio), mas conhecia muito de arte, cultura, cristianismo e história. E o melhor, apaixonada por tudo isso, o que fez toda diferença. O amor dela por tudo ali passou pra gente.

O Vaticano é muito protegido, todo murado e é preciso passar por um portão de segurança antes de entrar. Claro, o berço do catolicismo é ali.

Muro centenário do Vaticano

Maquete de toda cidade do Vaticano


Começamos pelo museu do Vaticano que poderia ser muito chato se não fosse a explicação da guia-diva. Ela ainda tinha momentos hilários como quando um bando de japas (mais parecendo um bando de gafanhotos) se aproximou e ela alarmada gritou no microfone “Cuidado, os japoneses!”. Ou quando ela errava um caminho e exclamava “Porca Miseria”. Impagável!

No museu vimos o quanto a Igreja foi poderosa e detinha muito das relíquias em seu poder. Além das obras maravilhosas de artistas como Michelangelo e Rafael. Uma aula de história e arte.









Depois fomos para a Capela Sistina. Ali não pode tirar foto – apesar dos gafanhotos não respeitarem – ou fazer qualquer barulho pois é um lugar de silêncio e respeito. Pudera, o Papa é escolhido naquele local, portanto, para nós católicos, sagrado. 

Imagens da Capela Sistina podem ser encontradas aos montes na internet, então não foi preciso fotografar. A guia nos explicou que Michelangelo era escultor, mas aceitou o trabalho de pintar a Capela e trouxe seu conhecimento da escultura para a pintura, sendo detalhista nas formas. Arte pura!


Imagens encontradas na internet, pois somos obedientes


Depois a guia se despediu de nós, pois a parte dela no tour tinha acabado. Uma pena, pois ela foi maravilhosa. Nós seguimos para a Basílica de São Pedro. Pra mim foi um momento muito especial, pois sou devota de São Pedro, gosto da história dele e queria muito conhecer aquele local.


Porta Santa - aberta somente pelo Papa pra marcar o ínicio de um Ano Santo (Jubileu)

 Entramos e vimos uma Basílica grandiosa. Estava cheia de turistas, era permitido fotografar, então o clima foi diferente do encontrado na Capela Sistina. Lá visitamos o túmulo do Papa João Paulo e do próprio São Pedro. Fiquei emocionadíssima, confesso.






Túmulo do Santo Papa João Paulo II

Detalhe no chão da Basílica

Túmulo de São Pedro



Teto da Basílica de São Pedro







Guarda Suíça, desculpa, eu ri.

Ficamos ali até anoitecer, o que nos rendeu um momento incrível!



Saindo de lá foi o tempo de voltar, tomar um banho e encontrar o Tritri de novo.

Desta vez o destino foi Trastevere. Um bairro pitoresco que aparece em uma cena no filme “Para Roma com Amor”. Fomos de ônibus e adivinhem.. nos perdemos. Rodamos um tanto até encontrar o bairro. Para consolar tomamos um gelatto, eu pedi de limão Sisciliano e como disse o Tritri: se o paraíso existe, é este sorvete.



Andamos pelo bairro que é super animado. Vielas com cara de Itália, pessoas falando alto, muros envelhecidos e muitos restaurantes. Escolhemos um bem gostoso para nossa tradicional combinação de pasta e vinho.



tava faltando foto de comida neste post

Depois continuamos andando por ali, admirando o bairro, até o Tritri encontrar um bar que vendia o Fernê, uma bebida comum na Argentina que se toma com Coca. Tivemos que entrar e tomar. Achei ruim, mas tava valendo. 


Seu flor e suas duas maridas

A volta pro hostel foi de taxi, porque já não tinha mais graça ficar perdidos pela cidade. 

Foi mais uma bella notte em Roma.

Eurotrip 2013 - 13º dia - Chegada em Roma

postado por Thaís Macedo


Nem bem amanheceu e já estávamos de pé. Nosso trem ia sair às 5h45, então fomos rapidinho pra estação de Veneza. Café na estação e trem pontual.

Viajar de trem na Itália tem fama e charme não à toa. O caminho todo é muito bonito e você passa por cidades como Bologna, Florença e tem vontade de descer em todas. Pena que nós estávamos com muito sono pra ver todo o caminho. Mas fica a vontade de fazer a rota de carro, parando, admirando, enfim... quem sabe?

5 horas depois chegamos em Roma. A Cidade Eterna!

Nosso hostel ficava muito perto da Estação Termini, aparentemente todos os hostels ficam por ali. A sensação é a mesma da Gare Du Nord em Paris, lugar feio, mas com bom transporte pra qualquer canto. Não tivemos problemas em andar por ali. Claro que no primeiro momento nos perdemos, a mochila era odiosa pesada e a pressa para conseguir pegar o Angelus no Vaticano nos atrapalhou.

(PS: toda quarta e domingo, às 12h, o Papa sai na janela para o Angelus, quando ele diz algumas palavras para os fiéis).

O hostel foi o Four Seasons (não vou colocar o link porque não indico! Rá!). O hostel era ok com a limpeza e tal, mas atendimento muito relapso. Tudo que perguntávamos o atendente mandava a gente pra recepção no andar de cima, que pasmem, era de outro hostel. Ou seja, melhor ficar no hostel do andar de cima.


Chegamos e já voamos pro Vaticano, que ficava há umas 7 estações dali (Ottaviano S. Pietro). Obviamente atrasamos e obviamente fiquei irritada. 

Chegamos no Vaticano com as pessoas já indo embora porque o Angelus tinha acabado. As lágrimas estavam sendo contidas, quando tivemos uma grande surpresa: o Papa pop Chico resolveu dar um rolê de papamóvel e passou por nós. Já valeu todo sacrifício. 
Fomos à Roma e vimos o Papa.




filmagem tosca devido à emoção



Extasiadas com o Papa e com a grandiosidade do Vaticano saímos felizes e abençoadas para a primeira refeição do dia, regada a vinho e pasta.

Resolvemos andar pela cidade e fazer todo trajeto da volta a pé. E já de cara deu pra perceber como Roma é apaixonante e deve ser explorada a pé. Ela não ficou conhecida como a Cidade Eterna sem motivos. Em todo canto tem história, em todo canto tem um monumento, um prédio encantador. 

E, enfim, chegamos à nossa primeira piazza. Piazza del Popolo! Vontade de ficar ali pra sempre só sentindo a atmosfera de Roma e seus lugares incríveis e cheios de história.



Piazza Del Popolo




Passamos pela Piazza de Spana, que tem a escadaria famosa, mas estava cheia de turistas então a foto não ficou muito boa. E ali andando você vê a Via Delle Quattro Fontane, Largo d. Tritone e mais mil monumentos até a Basílica de Santa Maria Magnolia (que na verdade chama Santa Maria Maggiore, mas eu não acertava o nome uma vez).

os fundos da Magnolia


Já chegamos tarde no hostel quando recebemos um recado de amigos (que conhecemos em Paris e estavam lá) para nos encontrarmos. 
Voltamos para a Termini e fomos até a Fontana de Trevi (estação Barberini). 

Que espetáculo!!!!! 




Diz a lenda que se você jogar uma moeda, você volta pra Roma. Se jogar duas, você volta acompanhada. Só que COM A MÃO ESQUERDA. Porque a bonita aqui jogou com a mão direita. Qué dizê!



Antes de ir embora e depois de muito rodar paramos em um lugar que servia pizzas e calzones. Deliciosos, como tudo na Itália. E claro, a boa Birra (cerveja). 

iPhone ou iBeer?


Vale registrar que neste dia conhecemos o Tritri, um argentino chamado Ryan, que nos acompanhou pelos dias na Itália, fazendo a gente muito mais feliz.


Voltamos à pé, e a cada esquina encontrávamos um monumento.













ROTEIRO

MADRI - SAÍDA


Eurotrip 2013 - 12º dia - Veneza

postado por Thaís Macedo


O dia amanheceu nublado, levantamos bem cedo e pegamos um ônibus direto para Veneza. Como disse no post anterior, é prático, rápido e barato ir de Marghera para Veneza.

Primeira vista de Veneza, já amando.




Na entrada da cidade você precisa comprar um bilhete para ir de barco para o “centro” de Veneza. Existem vários tipos de bilhetes, one way, Veneza + Murano, day pass etc., como nós só iríamos ficar um dia em Veneza, compramos o day pass e embarcamos. 

Você pode ir de gôndola – a famosa – mas eu só recomendo se tiver tempo, grana e namorado. De resto, pegue o barco comum que é mais rápido.




Já em terra firme

Desembarcamos na Piazza de San Marco. A praça estava cheia, o tempo nublado e eu ainda não tinha tomado café então não suspirei como deveria. Devido às circunstâncias entramos no primeiro café que vimos, um erro turístico já que era caro, mas enfim, a fome estava no comando. 



Bem alimentadas começamos a andar pelas ruelas e nos apaixonar por todos os souvenirs. Lá vende muita peça de vidro, que é feito em Murano. São ótimas lembrancinhas!



Além, é claro, das famosas máscaras de Veneza!




A Simone atentou para o fato que no dia anterior só bebemos vinho uma vez então resolvemos compensar comprando uma garrafa para nós três, afinal era aniversário da Maren.  Ideia tão iluminada que o sol apareceu e nosso dia ficou perfeito. 

Agora sim suspiros.

Ponte dei sospiri

ai, ai...

Depois de muito andar e se perder mais ainda, a gente foi almoçar e por aí foi mais uma hora pra escolher o local. Requisito: wifi, mais vinho e muita comida.


tão gostoso quanto parece

Simone e seu spaguetti al nero di seppia (tinta de lula)

Após o suculento almoço partimos para o gelatto, afinal não viemos pra Itália de bobeira.





Concentrada

Como não poderia deixar de ser, o sono bateu e fizemos algo que recomendo muito: sentamos em um chafariz e dormimos sob o sol. Ninguém sobreviveu para registrar...

Andamos e compramos e nos perdemos e compramos e andamos. 

Em um momento que estávamos perdidas, definitivamente descobrimos que estávamos no lugar e na hora certa. Em uma viela, encontramos simplesmente este grupo musical se apresentando. Jamais me perguntem o nome do instrumento!



vielas de Veneza


Veneza é pra isso. Se perder e se achar.


Os belos canais de Veneza

Não subimos na torre porque molengamos e já tinha fechado. Mas ficamos admirando essa praça, ou melhor, essa incrível piazza!




Piazza San Marco

Piazza San Marco

Gran Canal




E fomos embora daquela linda cidade, vendo o sol se por no meios das mais belas construções.



Voltamos para Marghera já de noite, exaustas e inebriadas daquela cidade linda, charmosa e poética.

Aqui um protesto: já ouvi muita gente dizer que “Veneza fede”, “Veneza parece um esgoto”. De que Veneza esse povo tá falando? Achei a cidade fantástica. Talvez na época das cheias ou em dias nublados o charme não seja o mesmo, mas a cidade é linda! Enfim, dizem que a beleza está nos olhos de quem vê, talvez seja isso.


Em Marghera fomos no nosso amado idolatrado salve salve Ristorante da Gigi e preciso dizer que comi a melhor pizza do mundo? Sim comi, sem dúvidas, a MELHOR!

Comi inteira? Sim ou com certeza?

Depois de muitos vinhos, cantamos parabéns para a Maren em português e fechamos o dia com muitas risadas e devidamente mascaradas!









ROTEIRO

VENEZA