quarta-feira, 23 de julho de 2014

Eurotrip 2013 - 8º dia - Segundo dia em Berlim

Postado por Simone


Acordamos novamente sem encontrar nossa anfitriã, que acordava super cedo, no frio de Berlim, pra treinar balé. Coragem!

Tínhamos pegado dicas com ela sobre a visita ao campo de concentração.

Assim, fomos nos encontrar com o grupo em frente ao Portão de Brandemburgo. Esperamos cerca de meia hora, numa Starbucks abençoada por um wi-fi. De lá, pegamos a S-Bahn 1 até Oranienburg, em direção à Sachsenhausen (pronuncia-se Sackssen rauzen).

No caminho, o guia alemão foi nos explicando um pouco do que encontraríamos por lá.
A viagem durou cerca de 40 minutos.

Chegando na estação, andamos alguns minutinhos até Sachsenhausen. Na entrada, existem uma maquete com todo o complexo de Sachsenhausen. Não eram somente os abrigos. Era quase uma cidade!


O guia era muito, mas muito bom! Talvez uma visita sem guia não seja tão proveitosa, pois a história de tudo que aconteceu lá é realmente rica em detalhes que não conhecemos. Assim, recomendamos muitíssimo a visita guiada.

E lá fomos nós, com muita coragem, entrar num campo de concentração.


casa dos soldados nazistas próxima ao campo



Entrada

"O trabalho liberta"

A atmosfera é, obviamente, muito pesada. No dia anterior ao conhecer o muro já tínhamos ficado abaladas, imaginando tanto sofrimento naquele lugar. Sim, somos sensíveis! Mas quem pode deixar de ser, ao pensar em tantas atrocidades que ocorreram ali onde você está? Tenso. Então, fizemos uma espécie de preparo psicológico para não desabar no campo de concentração. E mesmo assim, foi pesado. Mas é um lugar imperdível de se conhecer, para conhecer parte da história que todos queremos nunca ter havido.

Opa! Todos não. Nosso guia nos mostrou uma ala do campo que havia sido recentemente atacada por neo-nazistas. Eles colocaram fogo, a fim de destruir a memórias de muitos judeus que estão guardadas lá.


fugir não era uma opção


Descobrimos a diferença entre um campo de concentração e um campo de extermínio. Naquele, os presos eram forçados a trabalhar exaustivamente, até que acabavam morrendo. Também eram submetidos a experimentos médicos. Neste último, eles já eram mortos quando chegavam.

Sachsenhausen era um campo de concentração, porém, após 05 anos de funcionamento, começou a funcionar também como campo de extermínio.  



Fornos para queimar os corpos


câmara de gás


O passeio foi pesado mas muito proveitoso.

Estávamos um pouco estressadas com tudo que vimos. E o que fazem as mulheres desestressar?

Pois bem, fomos às compras! Bianca havia nos indicado ir à Primark. E lá fomos, e não nos arrependemos! Muita coisa legal, a preços ótimos!! Queríamos levar tudo, mas sempre nossa voz do subconsciente nos lembrava: “Filha, você vai carregar na mochila esse belo casaco de couro?”. Então, enlouquecemos e compramos poucas coisas. Não foi fácil!

Saindo de lá resolvemos conhecer o tão famoso Curry 36º. Nunca fui fã de salsichas, mas as de lá eram deliciosas!

Cury 36º

Depois demos mais uma voltinha pelas ruas, e voltamos para nossa hausen =P 

Nosso ônibus para Praga era bem cedo no dia seguinte, e estávamos distantes do Terminal.

Compramos várias cervejas no supermarkt (todas ótimas) e ficamos arrumando as mochilas (tentando guardar tudo adquirido na Primark).


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