Postado por Simone
Acordamos novamente sem encontrar nossa anfitriã, que acordava
super cedo, no frio de Berlim, pra treinar balé. Coragem!
Tínhamos pegado dicas com ela sobre a visita ao campo de
concentração.
Assim, fomos nos encontrar com o grupo em frente ao Portão
de Brandemburgo. Esperamos cerca de meia hora, numa Starbucks abençoada por um
wi-fi. De lá, pegamos a S-Bahn 1 até Oranienburg, em direção à Sachsenhausen
(pronuncia-se Sackssen rauzen).
No caminho, o guia alemão foi nos explicando um pouco do que
encontraríamos por lá.
A viagem durou cerca de 40 minutos.
Chegando na estação, andamos alguns minutinhos até
Sachsenhausen. Na entrada, existem uma maquete com todo o complexo de
Sachsenhausen. Não eram somente os abrigos. Era quase uma cidade!
O guia era muito, mas muito bom! Talvez uma visita sem guia
não seja tão proveitosa, pois a história de tudo que aconteceu lá é realmente
rica em detalhes que não conhecemos. Assim, recomendamos muitíssimo a visita
guiada.
E lá fomos nós, com muita coragem, entrar num campo de
concentração.
casa dos soldados nazistas próxima ao campo
Entrada
"O trabalho
liberta"
A atmosfera é, obviamente, muito pesada. No dia anterior ao
conhecer o muro já tínhamos ficado abaladas, imaginando tanto sofrimento
naquele lugar. Sim, somos sensíveis! Mas quem pode deixar de ser, ao pensar em
tantas atrocidades que ocorreram ali onde você está? Tenso. Então, fizemos uma
espécie de preparo psicológico para não desabar no campo de concentração. E
mesmo assim, foi pesado. Mas é um lugar imperdível de se conhecer, para
conhecer parte da história que todos queremos nunca ter havido.
Opa! Todos não. Nosso guia nos mostrou uma ala do campo que havia sido recentemente atacada por neo-nazistas. Eles colocaram fogo, a fim de destruir a memórias de muitos judeus que estão guardadas lá.
Opa! Todos não. Nosso guia nos mostrou uma ala do campo que havia sido recentemente atacada por neo-nazistas. Eles colocaram fogo, a fim de destruir a memórias de muitos judeus que estão guardadas lá.
fugir não era uma opção
Descobrimos a diferença entre um campo de concentração e um
campo de extermínio. Naquele, os presos eram forçados a trabalhar
exaustivamente, até que acabavam morrendo. Também eram submetidos a experimentos médicos.
Neste último, eles já eram mortos quando chegavam.
Sachsenhausen era um campo de concentração, porém, após 05 anos
de funcionamento, começou a funcionar também como campo de extermínio.
Fornos para queimar os corpos
câmara de gás
O passeio foi pesado mas muito proveitoso.
Estávamos um pouco estressadas com tudo que vimos. E o que
fazem as mulheres desestressar?
Pois bem, fomos às compras! Bianca havia nos indicado ir à
Primark. E lá fomos, e não nos arrependemos! Muita coisa legal, a preços
ótimos!! Queríamos levar tudo, mas sempre nossa voz do subconsciente nos
lembrava: “Filha, você vai carregar na mochila esse belo casaco de couro?”.
Então, enlouquecemos e compramos poucas coisas. Não foi fácil!
Saindo de lá resolvemos conhecer o tão famoso Curry 36º. Nunca
fui fã de salsichas, mas as de lá eram deliciosas!
Cury 36º
Depois demos mais uma voltinha pelas ruas, e voltamos para
nossa hausen =P
Nosso ônibus para Praga era bem cedo no dia seguinte, e
estávamos distantes do Terminal.
Compramos várias cervejas no supermarkt (todas ótimas) e ficamos arrumando
as mochilas (tentando guardar tudo adquirido na Primark).
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