quinta-feira, 29 de maio de 2014

Carpooling na Europa - 6º dia


postado por Thaís Macedo


Este é um tópico importantíssimo, já que nos salvou de ficar mais um dia em Paris (ai que chato, né). Dica preciosa do meu outro chefe gringo: um site que organiza caronas (link). Você escolhe o dia e o destino e ele te mostra os carros disponíveis, com detalhes dos motoristas e preço. É muito comum na Europa, o que torna mais seguro, até com avaliação dos motoristas pelos usuários. O único “porém” é que é preciso um número de telefone europeu para confirmar o cadastro. Nessa hora minha amiga alemã, que iria nos encontrardepois, ajudou e fez a negociação com o cara (Devo informar que ela estava em pleno Oktoberfest? Não precisa, né).

9h da manhã estávamos lá, eis que chega um cara enorme de Madagascar com sorrisão simpático e um carro todo potente. 50 Euros por cabeça e partiu Berlim!

Combinamos que a cada parada uma iria na frente conversando com o Madagasco. Eu comecei e PUM! Dormi. Deveria ter avisado a Simone que tenho a doença do sono e é impossível não dormir em meios de transporte. A Simone teve que se esforçar para manter o amigo acordado, já que da amiga ela tinha largado mão.



A estrada foi divertida (nos poucos minutos acordada). 

O Narcisse era super animado e colocava músicas de Madagascar pra gente, uma mistura de reggae e tambores africanos, cantadas em francês. Nós tentamos mostrar o melhor da música brasileira, mas Michel Teló foi o que tocou o coração do nosso amigo. Marisa Monte chora!



A paisagem era rural, bonita, mas nada espetacular. O único momento de tensão foi quando atentamos para a velocidade, em média de 190km/h. Mesmo a estrada sendo impecável, não era uma velocidade qualquer. Em determinado momento a Simone ficou me esmurrando porque eu estava dormindo e o carro estava a 206km/h!!! E para piorar, segundo ela, o Narcisse também estava dormindo!

10 horas depois e chegamos em Berlim sãs e salvas.

Logo percebemos uma cidade moderna, cheia de luzes e muito instigante para explorar. O Narcisse foférrimo nos deixou na porta da casa da minha amiga, onde iríamos ficar hospedadas. Tchau amigo de Madagascar “I like to move it, move it...”

Deixamos nossas coisas e para fechar o dia fomos a um restaurante italiano, na esquina, comer uma boa comida e beber nossa primeira Pilsner alemã. Prost!


                                                             valorizando a cultura local




ROTEIRO

BERLIN


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